Quando surge o Gestor Social no Terceiro Setor?

Olá,
Em matéria publicada no portal administradores.com.br, identificamos uma interessante matéria escrita por Rodrigo Gonçalves de Almeida Félix, que tomamos a liberdade de reproduzi-la aqui, com os devidos créditos.
Como consultores e instrutores empresariais, temos absoluta certeza de que não há possibilidade de crescimento de qualquer empresa, organização ou instituição social (chamada atualmente de Organização da Sociedade Civil - OSC) sem o apoio incondicional de um Gestor.
A APORTHE CONSULTORIA E TREINAMENTOS EMPRESARIAIS está trabalhando neste momento, de forma voluntária, para que uma instituição do estado de Goiás tenha o conhecimento e a capacitação na melhoria da gestão administrativa-financeira e contábil.
Um trabalho valoroso, onde o grande desafio é juntar pessoas, voluntários e parceiros e, acima de tudo, promover a mudança de culturas internas que deram frutos por dezenas de anos e que não podem ser desprezadas, evidentemente.
Este é o papel de uma empresa socialmente responsável. Este é o papel do Gestor Social.
Conheça mais sobre esta profissão! 
Compartilhe conosco suas experiencias e expectativas!

Segue cópia do material do site administradores.com.br, para leitura;

Quando surge o Gestor no Terceiro Setor?
Por Rodrigo Gonçalves de Almeida Félix

Manter-se como organização diante das novas exigências e responsabilidades da atual conjuntura social está se tornando cada vez mais difícil; e dentro desse contexto, na busca por um posicionamento e estabilidade, as organizações de sucesso investem em profissionais qualificados e em gestores capacitados, objetivando novas competências organizacionais.
Esse comportamento se torna cada vez mais freqüente entre as organizações sem fins lucrativos, visto que aumentaram a demanda e as exigências por trabalhos mais eficazes e ações coordenadas, a fim de garantir a continuidade e a efetividade de suas atividades.
A garantia da sustentabilidade organizacional e da eficiência no gerenciamento das atividades, dependem diretamente do quanto o Gestor percebe que não só de boa vontade se mantém uma organização, e sim com uma gestão voltada para resultados e estratégias organizacionais bem definidas.
As organizações do Terceiro Setor em sua maioria surgem de um sonho, de um projeto pessoal ou de alguns idealizadores. Para exemplificação, observe a seguinte suposição: existe em um determinado bairro o caso em que a ação surge por que alguns adolescentes estão fazendo uso de droga na esquina, neste caso especifico, cheirando cola. Um morador deste bairro observa essa situação e resolve realizar alguma ação para reverter este problema, abre então a porta de sua garagem, quartinho de entulho desativado ou mesmo sua copa e inicia um trabalho para mudar a vida destes adolescentes. Com o tempo o padeiro fica sabendo do projeto que está sendo executado e começa a doar pães, o pedreiro faz aquela pequena reforma no quartinho, o pintor faz aquela pintura no domingo de manhã e assim, mais e mais pessoas contribuem para o Projeto que auxilia usuários de drogas. Com o tempo e com um número maior de contribuintes, o quartinho se torna o aluguel da casa da esquina. Mais à frente a estrutura se torna muito grande e o descontrole maior ainda diante de tantas exigências legais e de tantos novos parceiros, falta aí à gestão. Claro que o ideal daquele sujeito que sonhou um dia mudar a realidade daqueles adolescentes usuários de drogas ainda pode existir; no entanto para que tal propósito permaneça, desenvolva, cresça eis que surge o momento do gestor que, após uma avaliação contextual encontra o melhor caminho para que a organização se torne sustentável, para que haja desenvolvimento real das equipes internas e para que elas trabalhem para os resultados. Contudo, neste momento pode ocorrer o choque com a direção: "Como alguém que veio de fora, acadêmico por natureza pode querer mudar as nossas rotinas?".
Essa situação parece absurda, pela responsabilidade e pelo importante papel do gestor na organização. No entanto, com base na supracitada suposição observa-se que as organizações do terceiro setor necessitam ter acesso a ferramentas que as preparem para receber uma estrutura gerencial adequada e capacitada para que os seus objetivos sejam alcançados. Os idealizadores, sócios e diretores não foram treinados e nem mesmo imaginavam que em um dado momento, para a sobrevivência e sucesso da sua organização, necessitariam de um bom gerenciamento; afinal, a princípio a intenção era somente evitar que aqueles adolescentes usassem drogas.

(fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/quando-surge-o-gestor-no-terceiro-setor/37783/)


(foto: podcast-redessociales-internet)

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